Poéticas sensoriais

Imagem que representa os cinco setidos - olfato, tato, gustação, audição e visão

“Poéticas Sensoriais” é uma proposta de experiência artística e sensorial no campo das artes plásticas para pessoas com deficiência visual. O curso se vale de atividades lúdico-sensoriais como forma de estimular os alunos a amplificarem suas percepções e (re)conhecimentos em relação à cor, às linhas, aos traços, às texturas, às formas, aos volumes e, com isso, à expressão artística de maneira geral.

Pautadas pelos quatro sentidos (tato, paladar, olfato e audição), as atividades do curso estimulam que os alunos, por meio de sensações térmicas, de experiências sinestésicas, gustativas, olfativas e auditivas, criem associações com os elementos formais das artes plásticas, sendo instrumentalizados para que desenvolvam sua própria expressão e sensibilidade poética.
Nas aulas de arte, serão conduzidas atividades como exploração de diferentes relevos, formas e texturas – para reconhecimento e discriminação dos objetos; pesquisa e experimentação do universo das cores e de suas características, temperaturas e personalidades; práticas de monotipos impressos a mão; reconhecimento sonoro dos movimentos do corpo; seja por meio de percussão corporal ou softwares próprios;  manuseio de argila, entre outros.
O curso oferece experiências com a finalidade de desenvolvimento da sensibilidade poética de cada aluno.

Esse curso é GRATUITO e indicado para maiores de 16 anos.

Programa:

  • AULA DE DESENHO
  • AULA DE COLAGEM e DE-COLAGEM e CRIAÇÃO COM FORMAS PRÉ-DEFINIDAS
  • AULA DE PINTURA
  • AULA DAS CORES
  • AULA DE ISO-GRAVURAS:
  • AULA DO DIÁRIO
  • AULA DE ESCULTURA
  • AULA DE MOSAICOS E ORIGAMI
  • AULA DE HISTÓRIAS E CRIAÇÃO
  • AULA DAS CORES NÍVEL 2
  • AULA NATUREZA

Datas e horário:
De 30/8 a 6/12. Terças, das 14h30 às 17h.

Inscrições:
Pelo telefone 3871-7700 (ramal 7839) a partir das 13h do dia 17/8, quarta-feira.

Orientação: Patrícia Bigarelli

Patrícia Bigarelli ingressou na Accademia Di Belle Arti di Firenze, em Florença, como a primeira brasileira a estudar na escola criada em 1452 por Michelangelo. Estudou com grandes mestres da arte contemporânea. Em 2001 – mesmo ano em que, a convite do marquês fiorentino Puccio Pucci, afrescou o Palazzo Pucci, (em Florença) – orientou cursos de cores com deficientes visuais e doentes mentais no Centro de arte Contemporânea Luigi Pecci (Prato, Itália). Em 2003, retornou ao Brasil para uma mostra de seus trabalhos, e decidiu se fixar no País.

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