Programas antibullying devem envolver um conjunto de estratégias interventivas e preventivas, com a participação de toda a comunidade escolar e a inserção no projeto pedagógico.
Por Cléo Fante
na Revista Pátio
Os valentões estão por toda parte à espreita de um alvo ideal para agredir, manipular, dominar — nas famílias, nas empresas, nas escolas, nos mais diversos contextos sociais. O desejo de poder, aceitação e status social no grupo somado à ausência de limites, respeito, tolerância e empatia têm produzido em larga escala a violência contra determinadas pessoas ou grupos. No entanto, por falta de conhecimento ou precipitação, muitos estão relacionando tais comportamentos ao bullying, sejam atos de opressão e agressão, críticas sobre atuação de atletas, artistas e políticos, sejam problemas familiares, ambientais e estruturais.
Bullying não é isso que muitos insistem em divulgar. A generalização tem comprometido o entendimento do fenômeno e, por conseguinte, sua identificação, acompanhada de intervenção e procedimentos adequados.
Portanto, não se deve confundir com bullying a ação dos valentões no meio familiar, sendo esta tipificada como violência doméstica ou intrafamiliar. O mesmo ocorre em relação ao ambiente laboral, onde a ação dos valentões é tipificada como assédio moral. Ações agressivas ou violentas contra grupos específicos podem ser exemplificadas como xenofobia, homofobia, cristofobia, etc.
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Tenho 3 filhos na escola. Lógico q cada um já se deparou com valentões por ai. O que mais me deixou chocada até hoje foi o fato de os pais dessas crianças (comentário frequente portanto mais chocante ainda!) realmente acreditarem que seus filhos não são violentos. Eles são LÍDERES!!!! E como poderia um pai ou uma mãe podar justamente uma das características mais festejadas da sociedade atualmente! Pode?!? Sério?!?