Por Genivaldo: treinamento de forças policiais para abordagem segura JÁ

card de fundo preto com letras brancas: Por Genivaldo: treinamento de forças policiais para abordagem segura JÁ

O Movimento das Pessoas com Deficiência
se une à dor da família de Genivaldo de Jesus Santos,
barbaramente morto em ação da Polícia Rodoviária Federal, em 25/5 em Sergipe.

Como a família de Genivaldo, conhecemos e tememos
a falta de preparo das forças de segurança
na abordagem às pessoas com deficiência.

Um estudo de 2016 apontou que
quase metade das pessoas mortas pela polícia nos Estados Unidos
tinham alguma deficiência.*

No Brasil, nem números temos, pois o descaso é tanto
que não existe espaço nos formulários para anotação de deficiência.

É inaceitável que uma pessoa com deficiência psicossocial
tenha sua condição ignorada por agentes do Estado e, por sua condição,
receba tratamento tão desumano.

Aqueles que deveriam estar preparados para proteger
as populações mais vulneráveis, são seus algozes.

A falta de treinamento de agentes públicos para reconhecer e responder
a situações envolvendo pessoas com deficiência
nos coloca em risco constante.

Se a pessoa com deficiência for negra então,
como era o caso de Genivaldo, o perigo é ainda maior.

Além da apuração isenta e acelerada dos fatos
e responsabilização dos culpados pela morte de Genivaldo,
pedimos, mais uma vez,
o treinamento urgente das forças policiais
no atendimento e abordagem seguro
às pessoas com deficiência com base nos direitos humanos.

Essa formação deve ser feita em conjunto
com as organizações de pessoas com deficiência.

Por Genivaldo, precisamos aprender com nossos erros
e investir fortemente na prevenção à violência.

  1. Frente Nacional das Mulheres com Deficiência
  2. Coletivo de Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência da CUT 
  3. Setorial de Pessoas com Deficiência PT DF
  4. Movimento Down
  5. Eu Me Protejo
  6. Coletivo de Mulheres com Deficiência do Distrito Federal
  7. Associação DFDown
  8. Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down
  9. Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas
  10. Marta Esteves de Almeida Gil
  11. Luciano Jorge Girão Borges
  12. Dalmo dos Anjos Freitas
  13. Instituto Trabalho Digno
  14. Carolina Cesa Miranda
  15. Vânia Cristina, Conselho de Responsáveis da Educação Especial. Prefeitura do Rio. SME.
  16. Maikel Pons Giralt
  17. Crystina Di Santo D’Andrea
  18. Avante – Educação e Mobilização Social
  19. Associação Comunitária Monte Azul – Renate Keller Ignacio
  20.  Associação RS PARADESPORTO 
  21. CMPD Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São José SC
  22.  Victor Emanuel Reis Sampaio Benicio.
  23. Simone Warmling dos Santos
  24. Ricardo da Costa Veloso
  25. ANDI – comunicação e direitos
  26. Ecotrabalhismo SC

Atualizado em 31/5/22

Para adesões assine em:
https://docs.google.com/document/d/1vFzv44S6Rp-mocUFXUzvQElOkyK6P9ulc682T3xThUU/edit

ou nos comentários desta postagem.

Descrição da imagem: card de fundo preto com letras brancas:
Por Genivaldo: treinamento de forças policiais para abordagem segura JÁ.

* “Half of People Killed by Police Have a Disability: Report”

https://namiillinois.org/half-people-killed-police-disability-report/

 

Para mais informações:

“Ensino a meu filho não verbal comandos da polícia – Levante os braços, pare”
https://www.inclusivenews.com.br//arquivos/31847

Abordagem de policiais a pessoas com deficiência – casos
https://www.inclusivenews.com.br//arquivos/31825

“Precisamos aprender com nossos erros”, diz Robert Martin
sobre o assassinato de jovem com síndrome de Down pela polícia na África do Sul
https://www.inclusivenews.com.br//arquivos/31814

Guia – Abordagem policial a pessoas com deficiência baseada nos direitos humanos
https://www.inclusivenews.com.br//arquivos/31797

One Comment

  1. Lamentável, eu como doente de transtorno de depressão e que convivo com pessoas com transtornos piores que o meu me sinto muito triste com o comportamento destes policiais que deveriam sim era protege lo.

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