Ajuda a pessoas com deficiência no RS

card - ajude as pessoas com deficiência atingidas pelas chuvas. simbolo cadeirante.

SOS Enchentes | Pessoa com Deficiência

Pessoas com deficiência atingidas pelas enchentes. Como podemos ajudar?

A Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) por meio
do Departamento da Diversidade e Inclusão e da Divisão de Atenção à
Pessoa com Deficiência, preocupados com o atendimento das necessidades
mais imediatas das pessoas com deficiência vítimas da catástrofe que
assola o Rio Grande do Sul, criou um grupo de pronto atendimento para
articular e trabalhar em conjunto com os municípios para oferecer
acolhimento e suporte para atender as pessoas com deficiência em suas
especificidades e com prioridade.
Sendo assim, informamos que o envio de doações específicas para
atendimento às vítimas com deficiência precisam indicar como destinatário o:
CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE DONATIVOS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA,
situado na Av. Aparício Borges, 2053 – Partenon – Porto Alegre – RS. CEP
90680-570 (ao lado da Academia da Brigada Militar, próximo da igreja São
Jorge).

Para mais informações, escrever para pessoacomdeficiencia@justica.rs.gov.br

Departamento de Inclusão
Divisão de Atenção a Pessoa com Deficiência – DAPCD
Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos RS
+55 51) 3288-9351
+55 (51)993260543

https://www.instagram.com/p/C6xL7pTRSrw/?igsh=M2l5N2U1czN3Y29o

Cadastro de profissionais – Secretaria de Saúde

SOS Rio Grande do Sul – Cadastro de Profissionais Voluntários

https://saude.rs.gov.br/cadastro-de-profissionais

Desastres climáticos como o que está acontecendo no Rio Grande do Sul aprofundam as desigualdades entre pessoas com e sem deficiência.

Essas pessoas perdem itens e equipamentos que melhoram sua capacidade funcional.

Além disso, muitas vezes são deixadas para trás.

Por essas razões, é importante reforçar a ajuda a essas pessoas neste momento.

Surdos

Projeto da UFSC traduz comunicados para surdos vítimas de enchente

https://ndmais.com.br/noticias/projeto-da-ufsc-traduz-comunicados-para-surdos-vitimas-de-enchente

Acesse as informações de utilidade pública sobre as enchentes no RS:

TILSJUR informa: https://tilsjur.paginas.ufsc.br/

Instagram: https://www.instagram.com/tilsjur.ufsc/

Estado lança serviço 24 horas de intérprete de Libras em formato online

https://www.estado.rs.gov.br/estado-lanca-servico-24-horas-de-interprete-em-libras-no-formato-on-line

Passo a passo para utilizar a plataforma: 

  • baixe o aplicativo ICOM (gratuito); 
  • cadastre-se;
  • selecione a opção do Rio Grande do Sul;
  • escolha entre chamada de vídeo ou de voz.

Saiba como ajudar

Confira a lista compilada por Jorge Amaro, pela Rede-In e atualizada diariamente:

👉 SOS RS – Coepede, Agadim e Conselhos Municipais
Contato: @coepeders
Formulário sobre a situação das pessoas com deficiência
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdhLLRRwJTiZIF4T3uQhXwKEFtQGvuJZGu-HNOV1WtzjDhtMg/viewform
PIX para doações: 97.133.946/0001-68

👉 Marina do Rodando pela Vida
Contato: @rodandopelavida
PIX para doações: contato@rodandopelavida.com.br

NO BRASIL
PIX: contato@rodandopelavida.com.br

INTERNACIONAL
PayPal contato@rodandopelavida.com.br
Wise: marinabatistaf

👉 Associação de Cegos do Rio Grande do Sul (ACERGS)
Contato: @acergs_associacaodecegosrs
Telefone: Christian – 51 991606333, Pâmela – 51 982920454

👉 União de Cegos do Rio Grande do Sul (UCERGS)
Contato: @ucergsoficial
Telefone: 51 3328.1644 (WhatsApp)

👉 Plantão Psicológico para famílias e pessoas atípicas neurodivergentes afetadas pelas enchentes
Telefone: (51) 993088712

👉 Josiane França – Busca e localização de pessoas com deficiência
Contato: @ajosianefranca
Telefone: (51) 992703698

👉 Entidades representativas de surdos e de intérpretes de Libras estão buscando informação sobre surdos nos abrigos
Telefones: (51) 999465808 e (51) 994744473

👉 Associação Pestalozzi de Canoas (Arrecadação de Alimentos, roupas, cobertas e lonas)
Contato: @pestalozzidecanoas
Telefone: (51) 984063132 e (51) 34665915

👉 Famílias atípicas desabrigadas podem entrar em contato com o Coletivo Somos Colo de Mãe
Contato: @somoscolodemae
PIX para doações: somoscolodedemae@inclusivenews2024

👉 ONEDEF – Federação das Fraternidades Cristãs das Pessoas com Deficiência no Brasil
Contato: Vanderci Maciel (51) 9338-7478 ou Décio Santiago (84) 9986-3990
Doe via PIX 06.033.134/0001-95

📍O MPRS está recebendo doações para a compra de tecnologias assistivas para pessoas com deficiência e ajuda às pessoas idosas em Institutos de Longa Permanência.
Doe via PIX 25.404.730/0001-89

📍A Apabb-RS está arrecadando recursos para adquirir e distribuir itens de primeira necessidade de acordo com a situação da família que tenha pessoa com deficiência.
Doe via PIX (Apabb-RS): 58.106.519/0014-53

Fontes:
🌐 https://encurtador.com.br/bBES0
https://www.instagram.com/p/C6uErc2vzHO/?igsh=NTc4MTIwNjQ2YQ%3D%3D&img_index=9

Vamos mostrar que a solidariedade e a inclusão são a nossa força!

Abrigos para famílias atípicas – PROCURE CONFIRMAR SE HÁ VAGA ANTES DE IR PARA O ABRIGO

1 – Rua Jari, 221 – Passos D’Areia (POA)

2 – Rua Casemiro de Abreu, 651 (POA)

3 – Av do Forte, 143 (ZN POA)

4 – Rua Nilo Peçanha, 2400 (POA)

5 – Colégio Rainha do Brasil (POA)

6 – Ulbra Prédio 14 (Canoas)

7 – Av. Mauá, 2001 (São Leopoldo)

Informação e comunicação

Prancha de comunicação alternativa e aumentativa – CAA sobre a situação de chuva e enchente da Fono Michelle Borges.

Mais informações: https://inclusivenews.com.br/?p=33235

História social sobre enchente de Claudia Zirbes.

Livro para crianças sobre chuva de Sabrina Fur

A psicóloga Marina Fim de Campos traduziu um livro para ajudar as crianças surdas a entenderem a situação do Rio Grande do Sul.

https://drive.google.com/file/d/176jKG7vWeeHu6JVFTAMQ63HS6wLwtsIi/view

O Eu Me Protejo está levando cartilhas de educação inclusiva para prevenção contra a violência na infância para abrigos no Rio Grande do Sul.

Saiba como colaborar para impressão de cartilhas físicas: https://www.instagram.com/p/C6w9E8nvbrC/?img_index=1

Baixe a cartilha e leia com as crianças. No site www.eumeprotejo.com tem vários outros materiais gratuitos.

Pessoas com deficiência e as enchentes no RS

Por Jorge Amaro

As recentes enchentes que assolaram o estado do Rio Grande do Sul não apenas deixaram um rastro de destruição e desolação, mas também apresentaram desafios significativos para garantir a segurança e o bem-estar das pessoas com deficiência. Diante desse cenário desafiador, medidas específicas e urgentes precisam ser tomadas para proteger e atender essa parcela da população, que muitas vezes enfrenta obstáculos adicionais em situações de emergência.

Com base nos dados divulgados pelo governo do Estado, as enchentes já ceifaram pelo menos 95 vidas, deixaram 159 mil desalojados e afetaram mais de 80% dos municípios gaúchos. Em Canoas, cidade da região metropolitana de Porto Alegre, o panorama é especialmente alarmante, com ruas submersas e comunidades inteiras inundadas, afetando cerca de 350 mil habitantes.

Para garantir que as pessoas com deficiência sejam adequadamente protegidas e atendidas durante e após as enchentes, uma série de medidas específicas precisa ser implementada:

Acesso a Abrigos Adequados: Os abrigos temporários devem ser acessíveis e equipados para atender às necessidades das pessoas com deficiência, incluindo rampas de acesso, instalações sanitárias adaptadas e espaços reservados para acomodação.

Transporte Acessível: É crucial garantir o transporte seguro e acessível para evacuação e deslocamento de pessoas com deficiência para áreas de maior segurança. Isso inclui veículos adaptados e equipes treinadas para lidar com necessidades específicas de mobilidade.

Comunicação Acessível: Informações sobre alertas de enchentes, procedimentos de evacuação e assistência disponível devem ser comunicadas de maneira acessível, utilizando linguagem simples, interpretação em língua de sinais e materiais em formatos acessíveis, como braille e áudio.

Assistência Médica Especializada: Equipes médicas nos abrigos e postos de atendimento devem incluir profissionais capacitados para lidar com as necessidades de saúde específicas das pessoas com deficiência, garantindo acesso a medicamentos, dispositivos de assistência e cuidados adequados.

Apoio Psicossocial: O impacto emocional das enchentes pode ser especialmente desafiador para pessoas com deficiência. Portanto, é essencial oferecer apoio psicossocial especializado para lidar com o trauma, ansiedade e estresse decorrentes da situação.

Mapeamento de Vulnerabilidades: Identificar e mapear as áreas onde residem pessoas com deficiência pode ajudar na priorização de recursos e no planejamento de resposta a desastres, garantindo que essas comunidades sejam adequadamente atendidas e protegidas.

Inclusão nas Estratégias de Reconstrução: As necessidades e perspectivas das pessoas com deficiência devem ser consideradas nas estratégias de reconstrução pós-desastre, garantindo que as infraestruturas e serviços sejam reconstruídos de forma inclusiva e acessível.

Em meio à devastação causada pelas enchentes, é imperativo que as autoridades, organizações da sociedade civil e comunidades trabalhem juntas para garantir que ninguém seja deixado para trás, especialmente aqueles que já enfrentam desafios adicionais devido à sua condição de deficiência. Somente com uma abordagem inclusiva e centrada nas pessoas podemos garantir a proteção e o bem-estar de todos os cidadãos, mesmo nos momentos mais difíceis.

Além das medidas específicas e de emergência a serem adotadas, não podemos nos esquecer do  Protocolo Nacional Conjunto para a Proteção Integral a Crianças e Adolescentes, Pessoas Idosas e Pessoas com Deficiência em Situação de Riscos e Desastres, instrumento que desempenha um papel fundamental na orientação das ações de prevenção, preparação, resposta e recuperação em situações de emergência como as enchentes no Rio Grande do Sul. Este documento, fundamentado nos princípios da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, estabelece diretrizes claras para garantir a proteção e o atendimento adequado às pessoas com deficiência durante e após desastres naturais.

As diretrizes gerais destacam a importância da intersetorialidade, fortalecimento das capacidades locais e controle social, e a primazia do poder público no atendimento, assegurando que os serviços e benefícios sejam entregues de forma oportuna e de qualidade. Já as diretrizes específicas enfatizam a minimização dos danos, sem agravar disparidades ou vitimizar ainda mais as pessoas com deficiência, e o respeito aos direitos, necessidades e culturas dessas pessoas e suas famílias.

Portanto, além das ações imediatas de proteção e atendimento durante as enchentes, é essencial que os órgãos responsáveis pela gestão de desastres e assistência às comunidades estejam alinhados com as diretrizes e políticas estabelecidas no Protocolo Nacional Conjunto. Somente através de uma abordagem integrada e centrada nos direitos humanos podemos garantir que as pessoas com deficiência sejam adequadamente protegidas e atendidas em situações de emergência, respeitando sua dignidade, autonomia e inclusão na sociedade.

Além das medidas estratégicas, é fundamental destacar as diversas iniciativas das instituições da sociedade civil para atender às pessoas com deficiência neste momento de crise no Rio Grande do Sul. Essas ações visam fornecer apoio e assistência específica para aqueles que enfrentam desafios adicionais durante as enchentes.

O Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (COEPEDE), em parceria com a AGADIM e os Conselhos Municipais, lançou a iniciativa SOS RS, que atua como uma ponte entre as doações e as necessidades específicas das pessoas com deficiência. Pontos de coleta estão disponíveis em Gramado, Erechim, Canoas e Porto Alegre.

Outra iniciativa importante é liderada pela Associação de Cegos do Rio Grande do Sul (ACERGS), que está arrecadando doações para pessoas com deficiência visual afetadas pelas enchentes. Pontos de coleta estão localizados em Porto Alegre, e doações em dinheiro podem ser feitas via PIX.

Além disso, organizações como a Marina do Rodando pela Vida e a União de Cegos do Rio Grande do Sul (UCERGS) também estão recebendo doações para auxiliar pessoas com deficiência e suas famílias. Informações sobre pontos de coleta e formas de doação estão disponíveis em seus respectivos canais de comunicação.

Para fornecer suporte psicológico, há também plantões psicológicos disponíveis para famílias e pessoas atípicas neurodivergentes afetadas pelas enchentes, bem como serviços de busca e localização para pessoas com deficiência que necessitam de assistência.

Essas iniciativas demonstram a solidariedade e a união da comunidade para enfrentar os desafios causados pelas enchentes, garantindo que as pessoas com deficiência recebam o apoio necessário para superar essa crise.

A lista está no começo do post.

Jorge Amaro de Souza Borges 

(51) 996128261

@jorge_amaro

Protocolo Nacional Conjunto para a Proteção Integral a Crianças e Adolescentes, Pessoas Idosas e Pessoas com Deficiência em Situação de Risco e Desastres – 6/12/2012.

Acesse abaixo:

Fonte: https://sustentabilidadeeacessibilidade.blogspot.com/2024/05/medidas-para-proteger-e-atender-pessoas.html

A Tragédia no RS e as pessoas com deficiência

Veja o videocast Acessando Lucília sobre a tragédia no RS e seu impacto na vida de pessoas com deficiência, com a participação de:

– Marina Batista, do perfil Rodando pela Vida, criadora de conteúdo com deficiência e ativista da inclusão, que está arrecadando doações e++m dinheiro, equipamentos de tecnologia assistiva, medicamentos e produtos de higiene para auxiliar pessoas e famílias afetadas

– Jorge Amaro, Doutor em Políticas Públicas (UFRGS), Mestre em Educação (PUCRS), militante nos movimentos ambientalistas, da inclusão das pessoas com deficiência e movimento negro

– Ewelin Canizares, do Movimento Feminista Inclusivass de Mulheres com Deficiência do RS e da Frente Nacional das Mulheres com Deficiência.

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