O evento contou com a participação de mais de 300 pessoas de 21 países, incluindo representantes de governos, organizações internacionais e da sociedade civil.
Durante a conferência, foram discutidos temas como educação inclusiva, acessibilidade, políticas públicas e mudanças climáticas. Os participantes também compartilharam experiências e boas práticas em relação à inclusão de pessoas com deficiência.
Um dos destaques da conferência foi a apresentação do relatório “Visão Pós-Agenda 2030: Conclusões e Apelo à Ação sobre Mudanças Climáticas e Gestão de Riscos”. O relatório destaca a importância de incluir as pessoas com deficiência nas ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
Um grande destaque desta Cúpula também, foi o protagonismo das mulheres com deficiência que brilharam ao longo dos 3 dias de evento! Tivemos a oportunidade de ouvir relatos de grandes mulheres, com diferentes tipos de deficiência, vindo de diferentes países da América Latina e Caribe. A presença de mulheres negras e índigenas, ocupando cada vez mais os espaços, foi muito importante para que essa experiência fosse tão rica.
Luciana Viegas, mulher negra, autista, do Movimento Vidas Negras com Deficiência Importam, lembrou que o Brasil foi o último país a abolir a escravidão no mundo. Um dos reflexos disso, é que até hoje, o nosso país tem práticas institucionais colonizadoras. Ela também falou sobre como a violência policia produz deficiência permanente na população negra.
Luana Rolim, mulher com síndrome de Down, autodefensora da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, falou sobre um tópico de extrema importância, principalmente para os jovens adultos com deficiência: o emprego apoiado. Fernanda Honorato, mulhere com síndrome de Down, também autodefensora da FBASD, concluiu a fala dizendo “só queremos ser respeitados e valorizados, tanto na sociedade quanto no mercado de trabalho”.
A conferência também contou com apresentações culturais e artísticas de pessoas com deficiência. O evento foi encerrado com um apelo à ação para promover a inclusão de pessoas com deficiência em todos os aspectos da sociedade.
A conferência foi um sucesso e mostrou que a América Latina e o Caribe estão se movendo em direção a uma sociedade mais inclusiva. No entanto, ainda há muito a ser feito para garantir que as pessoas com deficiência tenham os mesmos direitos e oportunidades que as demais pessoas.
A seguir, apresentamos algumas das conclusões da conferência:
- É necessário fortalecer a legislação e as políticas públicas para garantir a inclusão de pessoas com deficiência.
- É importante promover a conscientização sobre a deficiência e combater a discriminação.
- É preciso investir em educação inclusiva e acessibilidade.
- As pessoas com deficiência devem ser envolvidas na tomada de decisões que afetam suas vidas.
A conferência foi uma oportunidade importante para discutir os desafios e as oportunidades para a inclusão de pessoas com deficiência na América Latina e no Caribe. Esperamos que os resultados da conferência inspirem ações concretas para promover a inclusão em todas as áreas da sociedade.
Que venha a Cúpula Global sobre Deficiência (GDS 2025), em abril de 2025!