Esta semana uma avó de um garoto de 6 anos me enviou um e-mail, dizendo que se preocupava com o neto que estava “estranho”. O menino era filho único e gostava de brincar de bonecas na escolinha, de vestir-se com as roupas da mãe. Falei francamente que nada destes “sintomas” indicam que a criança venha a desenvolver uma preferência sexual pelo mesmo sexo no futuro. Mas que muitas vezes criamos estas expectativas quando vemos dois meninos juntos ou em situações que a nossa sociedade machista dita como regra: meninas de rosa, meninos de azul, meninas brincam de casinha e meninos de carrinho. Garotos jogam futebol e meninas vôlei. É mais uma vez o nosso preconceito que vê maldade onde não existe. Crianças não possuem esta maldade.
O pior de tudo é que se a criança vier a se tornar um homossexual de nada os pais devem mudar seu comportamento, pois, ali continua a existir um ser humano necessitado de carinho, atenção com o futuro e que deve ser respeitado principalmente dentro de casa. O preconceito não deve começar dentro de casa e os pais devem aprender a explorar o mundo novo tanto para ele quanto para o(a) filho(a) gay, pois nele, por ser um mundo “paralelo”, existem muitas armadilhas.
Então, o que fazer? Aceitar, saber que quanto mais tempo demorar aos pais aceitarem esse desafio, mais estará comprometido o desenvolvimento de seu filho, que tanto amam.
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