A Lei Brasileira de Inclusão/LBI (n.o 13.146/2015) garante o direito de crianças com deficiência frequentarem salas de aulas comuns. Segundo o INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), órgão do MEC (Ministério da Educação), entre 2005 e 2015, o aumento no número de matrículas dessas crianças nas salas de aula comuns foi equivalente a 6,5 vezes mais. No entanto, ainda existem dificuldades para que a inclusão escolar ocorra de forma plena.
O Guia faz parte do projeto “Práticas e Desafios da Educação Inclusiva”, que tem como objetivo fortalecer o processo de inclusão na rede pública de ensino
Pensando nisso, o Carrefour e o Instituto Carrefour apoiam o projeto “Práticas e Desafios da Educação Inclusiva”. O Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas é o responsável pelo desenvolvimento da Metodologia, com o apoio da Coordenadoria de Educação Especial (CEE), da Secretaria Municipal da Educação/Ribeirão Preto.
O objetivo do projeto é criar uma metodologia que fortaleça o processo de inclusão nas escolas brasileiras.
O lançamento, Capítulo 5 – Escola, lugar de aprender a con-viver– que já está disponível e pode ser baixado gratuitamente em: http://www.amankay.org.br/educadorinclusivo/index.php/capitulos/capitulo-5
Neste capítulo, vamos abordar o tema da convivência na escola trazendo conceitos, valores e atitudes sobre as diferenças humanas, que geram as barreiras de atitude e de comportamento, para compreendê-los e refletir sobre como desconstrui-los. A ideia é explorar os comportamentos caracterizados pela discriminação, preconceito e intimidação sistemática – justamente para dar visibilidade e apontar estratégias e iniciativas que deem ideias para atuação dos educadores em sala de aula.
“Sabemos que convivência na escola, traz lembranças gostosas, de conversas com amiguinhas e amiguinhos, brincadeiras na entrada, na hora do recreio, risadas e cumplicidade – quem não trocava segredinhos? Porém, também pode trazer lembranças difíceis e até dolorosas, em alguns casos: de crianças caçoando de colegas que têm alguma característica que pode ser considerada “diferente”, como: “orelhas de abano”, óculos, peso acima do que se convencionou considerar “normal”, cor da pele, sotaque ou mesmo a presença de alguma deficiência, qualquer que seja. Essas características são rapidamente identificadas e a criança recebe um apelido pejorativo. A partir deste momento, esse apelido passa a definir a pessoa como um todo: seus talentos e capacidades são ignorados”, afirma Marta Gil, Coordenadora Executiva do Amankay Intituto de Estudos e Pesquisas e coordenadora do Projeto.
Essa criança passa a ser hostilizada e, para se proteger, muitas vezes se isola, num cantinho, desejando ser invisível, querendo que o recreio acabe para voltar à sala de aula. Muitas vezes quer sair da escola ou inventa desculpas para faltar. Neste capitulo trazemos, exemplos de práticas desenvolvidas por educadores, com resultados positivos. Esperamos que inspirem suas ações, complementa Marta.
Conteúdo anterior
Nos capítulos anteriores, foram abordados temas como:
- “Inclusão, o que é? ” – Contextualiza a inclusão para educadores, pais e funcionários das escolas, que nem sempre conhecem o assunto. http://www.amankay.org.br/educadorinclusivo/index.php/capitulos/capitulo-1
- “Quem cabe na Inclusão?” – Apresenta as especificidades das deficiências e busca desmistificar pensamentos, rótulos e definições desatualizadas, que atrasam o processo de inclusão. http://www.amankay.org.br/educadorinclusivo/index.php/capitulos/capitulo-2 –
- “Como preparar atividades pedagógicas para todos” – Destaca o papel do professor na educação inclusiva; traz depoimentos de educadores que transformaram suas rotinas e saíram de suas zonas de conforto para ensinar alunos com algum tipo de deficiência. Também há dicas de como receber e trabalhar com esses estudantes, tornando mais inclusivo o aprendizado de todas e todos. http://www.amankay.org.br/educadorinclusivo/index.php/capitulos/capitulo-3
- “O Atendimento Educacional Especializado, o Professor de Apoio e o uso do laudo médico na Educação” – Coloca o Atendimento Educacional Especializado (AEE) como tema central e aborda características, legislação, pontos positivos e como o AEE funciona para alunos com vários tipos de deficiência. No material, é mencionada a iniciativa de Campina Grande (PB), que há pouco mais de dez anos desenvolve um processo inclusivo consistente com as escolas da rede municipal e todos os professores, de sala comum e do AEE. http://www.amankay.org.br/educadorinclusivo/index.php/capitulos/capitulo-4
Os cinco capítulos se complementam e também podem ser acessados separadamente. Ao final de cada um há referências que levam a sites, blogs, legislação, vídeos e textos.
O site do “Guia do Educador Inclusivo” foi construído segundo critérios de acessibilidade digital e tem ferramenta de busca. O download é gratuito; é possível baixar, salvar ou imprimir o conteúdo todo ou apenas o tópico de interesse.
Sobre “Práticas e Desafios da Educação Inclusiva”
O Projeto
A metodologia do Guia foi criada de forma interativa, com a participação da Coordenadoria de Educação Especial (CEE), da Secretaria Municipal da Educação/Ribeirão Preto e da comunidade das duas escolas piloto. Foram realizadas seis rodas de conversa mediadas por dinâmicas que envolveram aproximadamente 100 pessoas: as equipes das duas escolas (gestores, professores, área administrativa e operacional); mães e pais de alunos com e sem deficiência.
“Guia do Educador Inclusivo”: A publicação contará com oito capítulos sobre os temas identificados nas rodas de conversas e serão escritos pela equipe do Amankay; em seguida serão discutidos por um grupo de especialistas em educação. Os capítulos serão publicados on-line. Escolas e professores de todo Brasil podem utilizar o Guia, já que todo o conteúdo está disponível, gratuitamente, em www.amankay.org.br/educadorinclusivo
Sobre o Grupo Carrefour Brasil
Há mais de 40 anos no país, o Grupo Carrefour Brasil é reconhecidamente pioneiro no mercado varejista. A partir de uma plataforma omnicanal e multiformato, está presente em todos os estados, além do Distrito Federal, o que permite atender às diferentes necessidades dos seus milhões de clientes espalhados pelas cinco regiões do país. Atualmente, conta com os formatos Carrefour (hipermercado), Carrefour Bairro (supermercado), Carrefour Express (varejo de proximidade), Carrefour.com (e-commerce), Atacadão (atacado e atacado de autosserviço) e Supeco (atacado de autosserviço de proximidade), além de oferecer serviços diversos para a conveniência dos clientes, como postos de combustíveis, drogarias e serviços financeiros. Segunda maior operação dentre todos os países nos quais o Grupo Carrefour atua, a empresa registra a cada mês cerca de 26 milhões de compras em seus mais de 590 pontos de vendas. Com faturamento de R$ 49,1 bilhões em 2016 e uma equipe de mais de 80 mil colaboradores no Brasil, a companhia é a maior distribuidora de alimentos do país, o maior varejista de capital aberto e uma das 15 maiores empresas listadas na bolsa brasileira. No mundo, o Grupo Carrefour está presente em mais de 30 países, sendo 10 com operações próprias, e emprega mais de 384 mil colaboradores. Com mais de 12 mil lojas espalhadas pela Europa, Ásia e América Latina, está presente na vida de 105 milhões de clientes. Atualmente, mais de 13 milhões de compras são realizadas a cada dia em seus diversos formatos distribuídos pelo mundo. Em 2016, o volume de negócios da companhia totalizou € 103,7 bilhões. www.grupocarrefourbrasil.com.br
Sobre o Instituto Carrefour
O Instituto Carrefour promove iniciativas que valorizem a diversidade e a inclusão socioeconômica, seja por meio da inserção no mercado de trabalho, da educação ou da geração de renda. A organização contribui para a diminuição das desigualdades, estabelece o diálogo entre organizações de diferentes setores da sociedade e desenvolve parcerias para a inclusão e o enfrentamento da discriminação, em especial nas comunidades nas quais o Grupo Carrefour Brasil está presente. www.carrefour.com.br/…carrefour/instituto-carrefour
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Sobre o Amankay
Fundado em 1989, na cidade de São Paulo o Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas é uma organização da sociedade civil (OSC), de direito privado, sem fins lucrativos, com finalidade pública, apartidária, democrática, pluralista, de caráter educativo, cultural, orientada para a Inclusão e a promoção da Sustentabilidade, Equidade e respeito à Diversidade. Seu foco principal são as Pessoas com Deficiência; Educação e Trabalho são suas principais áreas de atuação
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