Brasília foi palco desde domingo, 14, do encontro de representantes das pessoas com deficiência de todo o Brasil, durante a V Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, que reuniu mais de 1.500 pessoas.
Além de debates sobre os temas que envolvem o segmento, um grupo esteve na terça-feira, 16, na frente do STF – Supremo Tribunal Federal solicitando agilidade e imparcialidade no julgamento do processo que envolve Sônia Maria de Jesus, que foi resgatada da residência de um Desembargador de Justiça de Santa Catarina, após mais de 4 décadas em situação análoga à escravidão. Analfabeta – inclusive em Libras, ela nunca foi atendida pelas unidades básicas de saúde e os principais documentos, como RG, CPF e Titulo de Eleitor só foram emitidos quando ela completou 45 anos. De acordo com a família biológica, ela foi retirada do lar sem o consenso da mãe.
O resgate aconteceu após ação conjunta de vários órgãos que depois da apuração de denúncias encontraram Sonia em situação análoga à escravidão. O Desembargador obteve uma liminar que acabou ocasionando o retorno da mulher para a casa onde viveu.
Essa decisão foi tomada pela alta corte brasileira e por isso a manifestação no STF – Supremo Tribunal Federal.
O Diário PcD procurou o órgão que através da Coordenadoria de Imprensa do Supremo Tribunal Federal informou que não comentaria sobre a manifestação.
Já na quarta-feira, 17, Anna Paula Feminella, Secretária Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, durante o encerramento da Conferência Nacional destacou o caso de Sônia e a plateia pronunciou por várias vezes #SôniaLivre
Conheça mais sobre o caso de Sônia Maria de Jesus
Fonte: Diário PcD https://diariopcd.com.br/2024/07/17/caso-de-sonia-e-destaque-em-encerramento-de-conferencia-nacional-das-pessoas-com-deficiencia/